já há algum tempo me escondo
pela esperança cartilaginosa
de uma responsabilidade quase aquosa
do estar a contento com as prosas...
fico sem verbos e dizeres
para explicar tanto imprevisto
que a minha extinção não insisto
aquém do infinito... passe um risco
sem vírgulas foi que um maribondo
mangangá deu-me o ferrão alado
de estar na mente todo o agrado
sem o desfrute-peito digitado
aposseia-se um rigor de meu contato
que poeta com pentel soa bisonho
fico tão fragilizado que me imponho
à ação da ação insipida de um sonho
jure que adorarás de frente
aquilo que em desgaste me salpica
a fundeza toda que se rasga e fica
no mim de tu que o maribondo pica
a arte ardente
alongamento humano com peaça
ligue o chifre à anca pelas costas
poesia.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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