sábado, 15 de agosto de 2009

no lombo da espécie

carne e osso da mesma safra
ligam-se entre borboletais de frases
mariposais de intuitos.
bruxas noturnas que em quinas se fixam.

faróis metáforas, tração traquéias
contra paredes reais a cada esquina
aos montes tantos que aos bocados
o agora sempre aos milhares

colhidos sobre o vento, plantados
sobre as matas, enfiados a todo custo,
soltos por crepúsculo.
presos singulares, detentos

todos juntos nem se pensa
ou se pensa consenso utópico, ótimo
paciÊncia. respira. morde.
bel prazeres

mais gente

no leva e traz condicionando gente andando entre
tantos nós e tantas coisas
certo é, há de se crer,
que a cada ato realizado -
já que um ato deve ser desprendido de um sujeito,
um nós de alguém -
existe um pavil, um termômetro subjetivo cauculado
que carrega a intenção causal até o óbvio de seus limites.
falo de bomba por pavil
por quanto sobram motivos
dentro de uma mentalidade e inteligentzia tribulada...
uma razão para o estouro.
mesmo que seja para ter ponto de referência ao que é bom
que por insegurança se sustenta,
foge e se esvai,
quer queira quer não
no mesmo que pela linguagem se faz consenso.
que pelo abstrato demonstra o dito poético fato
estético.

demais

Cabe a manhã e ao desatino
um tal esforço da multidão
em constituir sua face
depois de longos anos do homogêneo mesmo
haveria seguramente de não sobrar
nenhum alguém
singularizado por sua indiferença.
nesta manhã, um dos
milhares de cavalos abanam o rabo
e o vulgar macho humano avista uma donzela
e com aquele a compara