sábado, 9 de janeiro de 2010

se houvesse um motivo
mas, nada
vejo formas entre as penumbras escuras
pensei que fosse algo que outrora passava
ao meu lado,
como uma dança proibida
fiz que vi, não vi
o deleite me enxarcou de desejos de bebida
o fim não me confortava
até hoje não sei.
até hoje é que penso...
até hoje tenho tudo e pelo universo
quero mais ou menos tudo denso!
se houvesse ao menos um motivo
para tanta desordem interna
e vontades proibidas
mas, nada.
estou em um beco sem saída!
finco meus dedos nas perverssões
e devem achar que sou uma má pessoa
sonho picos de loucuras
e damas que mijam refrigerante em mim
usura... que soa... intenções
infeliz de mim morto por simples garoa.

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