terça-feira, 6 de abril de 2010

La de onde veio

De um ninho sai as formas todas

Um nascimento que perdura e engrandece

De tao grande a força que entope o impulso movediço

E nada se move

Das carnes brotam proteinas imorais

Resgates insanos e preludios eternos

Impregnam fontes frontes de desejos frivolos

E nada se consta

Episodios inteiros feitos filmes

Reboliçam mentes entretidas nuas

A vida em quadros lugubres, sombria tristeza

E tudo é farto.

Do acaso surgem tratos e destratos

Figuraçoes otimas de fixos estratagemas

Oh, inumeras vezes que caio eu mesmo em desuso

E de tudo é o fim quem pensa.

Do pode risco e traço euforico

Advem as capas das distancias avidas

Pelas simples leis dos sinais sem formas fitas

De ene a tudo em ponto cego e proposta.

E no eterno se deita.

orbita das moscas

Baldes cheios de dinheiro

Soluções multiplas

A ironia dos vencidos... a desculpa dos refugiados

O blefe dos ricos que é imune o embuste

Que não afeta a ordem dos roubos

Que não sana a indecência devida dos loucos

Um gigante regador de mortalhas

que espera a todos o suspender dos braços

querem! Querem muito! Querem pouco...

do que se trata mesmo as lastimas da vida?

Ninguem por ora denuncia ninguem

Nos escondemos por tras das grandes tranças do indiscernivel

E corrompemos em cronologia ao compramos

As indelicadezas...

expunha seu resto... recarrego meu destino

armas mentais são armas... causam danos

as vezes é preciso aos montes...

como o dinheiro, a mufunfa, o amor e a rebeldia

se o investimento é parcimonioso

o retorno é sagaz e a tudo desanda.

tormenta de cima a baixo

Raios trovoes trovoadas mundo

Somente a isso é dado o poder que nadifica

Tremores, trombas d”aguas tsunamis

Lava-nos como pulgas inertes

Rastejam centopeias em prol da vida em luta infinda

Enquanto um motor metafisico

Estressa a fonte e aumenta os bicos das torneiras

E por fim é que enquanto engenho fisico

Rasgo os dias das baratas

por ser fragil às vespas

fura-me a fincada em gotas

fere-me um sentimento de um casulo horrivel

pernas, passeios, empenhos, pare!

Ou recheie as botas com as proprias poças