quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sinceramente

Distante da liberdade das flores
Seguras de ter o sol para brotar
Me encontro infeliz a contar
O peso que acarreta minhas dores

A lágrima menor não desce
O sangue, que é vida, me sustenta
Mas, ao passar no coração padece
Ao intuir a ferida desatenta

De que vale uma alegria boba?
Mais do que as palavras que não sinto?
... É o instante que fratura

Um anjo que minha flecha rouba
Um demônio que me atenta... minto!
Travando uma soberba pura

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