Rasgou-me ao meio o intelecto
Ilusões daninhas tais que adormeciam
depressões confusas por certo
rodaram-se juntas num moinho
tensa clarineta aguda que devora
é o som todo que agonizou minha fronte
sei que se seja estorvo seja agora
já que a mim não cabe ao céu nenhuma ponte
faz falta não toda a vida
da arte incapurável de um ninguém
que por demais seu sono atordoa?
ou bibocas velhas substâncias
que rancam tampa ao grosso amém
Conteúdo falho súbito que ecoa?
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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